sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Quando figuras no firmamento

Com toda aquela imponência peculiar

Com toda grandiosidade

E aqui na pequena vila

A roda continua a girar

Girando...girando...

De forma constante e ininterrupta

Incansável


De uma maneira que

liberta e aprisiona

Que faz rir e faz chorar

Nem imagina o que observa de cima

Nem imagina a imensidão do pequeno

Toda a natureza se manifesta com sua chegada

Mas a natureza que quer conhecer

É aquela que nem a nota

Tem curiosidade sobre o homem

Tem sede

Tem pena

E tem amor

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Verdades relativas


Conceitos admitidos pela idéia

De falta de poder

Pensar e agir

Quase sempre divididos

Por um oceano de argumentos

Habilidades desperdiçadas

Como água em torneira pingando

Simbolizados por aparentes obrigações

Verdades relativas

Pelo discernimento de cada um

Conseqüentemente mal feitas

E não interpretadas

Ícones irreais

Comparando- se a realidade

De um todo

Criticas mais numerosas

Que insetos

Voando acima de nós

Como insaciáveis predadores

Hipocrisia nos esmagando

Como gigantes destruidores

Buscando acabar

Com qualquer vestígio

De veracidade e honestidade

Detalhes complacentes

Com a realidade invisível

Que nos passam desapercebiveis como o ar

Mas como tal

Vital

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Corrida



Pisando nas folhas

caminhando

Esticando o braço

Para tentar traçar o horizonte

Tendo receios

Tendo duvidas

Amando demais

Odiando também

Tentando alcançar

Uma pena que se perdeu no vento

A bela saia voa

a medida que a corrida se inicia.

O orvalho esta escorrendo

E a gota que toca o solo

Agracia a mãe terra

E um sorriso singelo

Observa a cena

Fazendo com que a corrida cesse por um instante

Surge inesperadamente uma bela dama

Com o olhar mais doce do mundo

E com ela o perfume das rosas

Encantava todos os seres

NaneWitch!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011







Quantas vezes pude ouvir
Tantas vozes a seguir
Quantos trilhos vejo assim
E os caminhos hão de vir
Para a lua em meu olhar
Para a noite não findar
Tristes dias não serão
Pois a ti se entregarão
Cai agora sobre nós
Cai a resplandecer
Sim eu sinto
Tenho-te de novo comigo
Óh mãe!
Óh mãe!
Óh mãe!